A Ovarense manteve a tendência positiva dos últimos jogos realizados em casa, e bateu nesta jornada o CAB Madeira por 71-68. A equipa vareira tinha prometido reagir neste encontro, consciente da quase obrigatoriedade de somar vitórias para marcar presença na fase seguinte da competição. Desta vez, e apesar de um último quarto disputado, os comandados de Carlos Pinto revelaram consistência para gerirem a curta vantagem de dispunham. Uma vez mais, quando o marcador registava 21-20 favorável ao CAB, o jogo teve que ser finalizado no antigo pavilhão da Ovarense, que voltou a ser talismã para a formação de Ovar.
O primeiro período não foi de grande inspiração para as duas equipas, com as defesas a superiorizarem-se aos ataques. Ainda assim foi o CAB a terminar na frente o 1º quarto (16-13), e a entrada de Ricky Franklin veio trazer maior segurança e criatividade à equipa insular. Melhorias que não foram acompanhadas no capítulo defensivo, já que quando o jogo foi interrompido, 5 minutos jogados, a Ovarense já só perdia pela diferença mínima (20-21). O mau estado do piso, a provocar quedas sucessivas, obrigou à interrupção do jogo, com este a transferir-se para o velhinho pavilhão da Ovarense.
A mudança de pavilhão não foi positiva para o CAB. Pelo contrário, foram os vareiros a mostraram-se mais concentrados na sua abordagem ao jogo. No final do segundo período, e durante todo o 3º período, assistiu-se a um grande ascendente da equipa da casa, muito eficaz no lançamento exterior e agressiva na luta das tabelas. Aliás, e para desespero dos visitantes, os homens de Ovar conseguiam vários triplos, assim como várias jogadas de falta e cesto, conseguindo, assim, pontos e arrancar faltas ao adversário, limitando, ainda mais, o plantel do CAB, que para este jogo voltou a não contar com o norte-americano Aaron Anderson. No final do terceiro período, o marcador era de 52-47, favorável à Ovarense.
No quarto período, a defesa do CAB não teve a eficácia que era necessária para contrariar a Ovarense e conseguir a reviravolta no marcador. O CAB ainda se esforçou, mas, ao demérito defensivo do CAB, acresceu o mérito da Ovarense em explorar os seus pontos fortes, valorizando a sua prestação em campo. Quando a buzina final tocou, o marcador indicava a vitória da Ovarense por 71-68.
O espanhol Sergi Coll (22 pontos e 12 ressaltos) voltou a ser decisivo na equipa de Ovar, bem como a revelar a sua habitual eficácia. Tendo sido muito bem secundado pelo trio português formado por José Barbosa (16 pontos), André Pinto e Fernando Neves, ambos com 14 pontos. POdes ver a estatística do jogo: AQUI
O base Ricky Franklin (26 pontos) demonstrou que regressou à competição em grande forma, mas nem com a ajuda de Fábio Lima (15 pontos, 6 ressaltos e 4 assistências) e Joseph Wall (10 pontos e 10 ressaltos) consegui garantir a vitória da equipa madeirense.
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